Várias pessoas já perguntaram como iniciei na jornada como Terapeuta Holística, como foi a minha transição de carreira. De imediato já digo que foi sem planejar.
Eu trabalhava com fotografia de famílias e nos dois últimos anos como fotógrafa, comecei a sentir um incômodo. Eu já não queria mais fazer aquilo que achava que seria minha profissão até ficar velhinha. Eu comecei a desanimar, a perder o ânimo de sair todo o final de semana para fotografar, mas continuei, afinal, todo o meu investimento de dinheiro e de tempo ia para a fotografia, eu não sabia fazer outra coisa e nem me imaginava fazendo outra coisa.
Em 2017 decidi fazer o meu primeiro mapa astral com uma astróloga. Ter feito esse mapa me trouxe clareza sobre um monte de coisas.
Nele falava sobre eu ter "mãos de cura", sobre o meu poder de comunicação, de ensino, e sobre a importância de iniciar trabalhos voltados para o feminino.
"Porque você não faz um curso de Reiki?" - falou a astróloga, e eu deixei isso em stand by, mas comprei o meu primeiro oráculo chamado Oráculo da Deusa, recomendação da astróloga.
No ano seguinte recebi mais um chamado através de outra pessoa, que dizia que minha bruxinha queria despertar. Essa amiga me indicou um curso de Reiki. Ela tinha acabado de fazer e disse que eu ia gostar. Eu decidi então me abrir para isso e me matriculei na turma de Reiki Nível 1.
O Reiki 1 é realmente um despertar. Mudou tanta coisa dentro de mim que é até difícil colocar em palavras.
O Reiki abriu um mundo de novas possibilidades, e eu gostei tanto, que decidi continuar e no mesmo ano estudei até o Reiki nível 3.
Eu não tinha nenhuma pretensão de trabalhar com o Reiki, queria apenas continuar a jornada de autoconhecimento.
No mesmo ano descobri a Mesa Radiônica através do Instagram, e passei por alguns atendimentos para me ajudar a me reconectar com a fotografia. Achei tão bacana esse tipo de trabalho, que como boa curiosa que sou, decidi estudar o básico de Radiestesia e Radiônica, e meses depois entrei no curso da Mesa Radiônica Rosa RP.
Essa foi outra virada de chave por aqui. Mas eu ainda continuava com o intuito de utilizar essas ferramentas apenas para mim e para a minha família.
Até que em 2019 fui convidada para atender com a Mesa Radiônica Rosa em uma casa de Terapias Holísticas no Rio de Janeiro. Mesmo com um pouco de insegurança eu fui, continuei estudando, me aprimorando, e mais mudanças foram acontecendo na minha vida, mas eu ainda continuava fotógrafa.
Comecei a atender muitas pessoas com a Mesa Radiônica, estudei diagnóstico pessoal para entender melhor o que se passava com o interagente, estudei a Mesa Radiônica Azul para trabalhar mais as questões espirituais, me tornei mestre de Cura Arcturiana e também estudei Apometria, Reiki Estelar e Registros Akáshicos.
Criei uma forma de atendimento que englobasse não somente uma técnica, mas o que o interagente estava precisando no momento e deu muito certo.
Os atendimentos foram ficando mais profundos, eu lembro de falar que queria me tornar Mestre de Reiki e abrir turmas cheias de mulheres, principalmente mulheres negras porque eu sempre era a única nas turmas que eu estudava.
Com a chegada da pandemia, o espaço de Terapias Holísticas foi fechado permanentemente, eu parei de fotografar e decidi me dedicar exclusivamente para a Terapia Holística.
Comecei a fazer atendimentos holísticos online, continuei os estudos da Apometria Integrada e finalmente me tornei Mestre de Reiki.
Em 2020 iniciei o curso avançado de Terapeuta Psiôn e hoje estou habilitada à ensinar a prática das Mesas Psiônicas e a fazer trabalhos coletivos mais potentes.
Em 2021 abri minha primeira turma de Reiki online e até o momento presente (Março de 2022) já foram mais de 15 turmas, mais de 120 pessoas praticando e aprimorando os conhecimentos do Reiki, e isso é algo indescritível!
Continuo estudando, os atendimentos energéticos são online e feitos através das Mesas Psiônicas e outras ferramentas que agregam à esse trabalho.
Novas vivências e workshops foram realizados confirmando o que o mapa astral já mostrava. Foi tudo muito rápido, não planejado, mas da forma que tinha que ser.
